A melatonina, N-acetil-5metoxitriptamina (nomenclatura de química orgânica), é uma hormona relacionada com os ritmos cicardíacos e o sono, sendo utilizada à mais de uma década para reduzir os efeitos indesejáveis do jet lag. Algumas experiências envolvendo murganhos (ratos de pesquisa laboratorial) levaram à conclusão de que esta substância reduz a acumulação de gordura corporal com especial incidência para a zona ventral (abdominal), sendo esta ação devida ao recrutamento de tecido adiposo castanho e ao aumento do metabolismo basal com concomitante efeito termogénico. Se bem que não possamos extrapolar diretamente para o uso em seres humanos, o certo é que o uso empírico por atletas em especial na cultura física, parece comprovar este efeito no organismo humano.
Outros estudos provam que a melatonina é tão efetiva quanto a testosterona na prevenção e tratamento da atrofia muscular, com evidência semiológica laboratorial de estímulos na produção de somatotrofina (hormona de crescimento) e IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina).
A melatonina é também um poderoso mas versátil antioxidante. É capaz de inibir radicais livres, em especial os radicais de oxigénio. No entanto uma vez oxidada não pode ser convertida na forma reduzida, o que a torna mais eficaz que a maioria dos antioxidantes.
Os efeitos inibidores sobre a COX-2, contribuem para a redução dos processos inflamatórios, que também estão na origem da destruição das miofibrilas musculares durante o exercício de alta intensidade.
A melatonina auxilia no adormecer e permite uma produção noturna otimizada de hormona do crescimento, como já referimos.
Autor > Eduardo Ribeiro, CEO Departamento cientifico | Controle de Qualidade| Investigação e Desenvolvimento– BIOGAL, Biologia de Portugal Lda.